domingo, 24 de fevereiro de 2008

O nosso Sol

À 17...o nosso sol
Évora é um verdadeiro “espetro” em movimento lento, uma realidade preenchida de mentes habitantes fechadas e uma paisagem concomitante morta, definida pela linha do horizonte e umas linhas verticais (chaparros) perdidas na imensidão da extensão visível da paisagem, cuja única sensação que se tem é que se chegou ao fim. Onde está a força bruta da natureza? Só a encontramos na nossa belissima casa, na porta (17)... Quem teve ou tem o privilégio de aqui habitar ou frequentar a casa encontrou uma familia, com momentos de (in)sanidade mental, de inspiração, devaneio, de movimento constante, aventura, alegrias e tristezas. Esta casa define-se pela qualidade das pessoas, que assumem no seu conjunto uma dinâmica única, onde se encontra respeito pela privacidade do outro e no entanto, a preocupação, o carinho e a compaixão de uma verdadeira familia.
Esta familia é única, diria mesmo inconcebível, senão fosse já existente e se não fosse obra completa do acaso e de algumas coincidências... alguns elementos foram encontrados nas matriculas, outros já frequentavam a casa e quiseram pertencer à familia, chegando mesmo a recolher até elementos no banco da rua :p Tudo vem cá parar é verdade... mas a mística consiste em como pessoas completamente diferentes atingem uma concepção perfeita...?
Adoro-vos a todos e cada um em particular.

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